Olá. Olha quem voltou para falar sobre as leituras do mês! Nesse caso dos meses de setembro e outubro. Eu mesma, a atrasada! Infelizmente nenhum dos dois livros que li, um em setembro e um em outubro, me conquistou completamente, mas como eu gosto de comentar sobre as minhas experiências literárias e um livro sempre é lido e sentido de maneiras diferentes pelas pessoas, aqui estou eu para falar sobre as minhas leituras dos meses de setembro e outubro. Confira:
QUANDO TUDO FAZ SENTIDO | Amy Zhang | Rocco | Nota 4/5
"Liz Emmerson é uma garota popular no colégio e tem uma vida aparentemente invejável. Por que ela tentaria tirar a própria vida, simulando um acidente de carro depois de assistir a uma aula sobre as Leis de Newton? Neste surpreendente romance de estreia, Amy Zhang, que nasceu na China e mora no estado de Nova York, aborda temas como abandono, bullying, depressão e suicídio com uma narrativa crua e pungente que vai arrebatar os fãs de obras como As vantagens de ser invisível, Nuvens de Ketchup e Meu coração e outros buracos negros, entre outros. Na trama, Liz é resgatada por Liam, um garoto que ela sempre desprezou, mas talvez uma das poucas pessoas ao seu redor capaz de enxergá-la além das aparências. Envolvente e emocionante, o livro – que prende também pelo mistério se a protagonista vai ou não sobreviver (e que só é revelado no final) – mostra a fragilidade, a solidão e os dilemas dos jovens de forma sensível e sincera." - Skoob
Quando Tudo Faz Sentido foi a minha leitura de setembro. A escrita da autora é bem fluída e os capítulos são curtos, o que contribuiu muito para a leitura.
É uma história que aborda bullying e suicídio, além de outros assuntos relevantes para se discutir. Os outros temas abordados são mostrados em capítulos que relembram o passado da Liz e de outras personagens, como o Liam, que é apaixonado por Liz, e Kannie e Julia, melhores amigas dela. No livro também é mostrado os dias, horas e minutos antes de Liz bater com o carro, e assim podemos saber o que ela estava pensando e sentindo naquele momento, inclusive seus questionamentos sobre as Leis de Newton.
Porém, eu não consegui me conectar com a história, apesar de ela ser necessária e falar sobre assuntos muito importantes. A Liz faz coisas cruéis e não consegue mudar, e eu não consegui sentir empatia por ela. Há várias cenas de bullying e pensamentos suicidas, por isso o livro têm gatilhos.
O final é muito bom, e apesar de eu ter acertado quem estava narrando, pois durante a leitura criei algumas teorias e uma delas se concretizou, fiquei emocionada com o final e com o coraçãozinho apertado. Quando terminei de ler, olhei para a frente e fiquei sem palavras. Enfim, é algo bem significativo e genial, e foi o que mais me prendeu na leitura do livro.
O MENINO QUE DESENHAVA MONSTROS | Keith Donohue | DarkSide Books | Nota 3.5/5
"Um livro para fazer você fechar as cortinas e conferir se não há nada embaixo da cama antes de dormir. O Menino que Desenhava Monstros ganhará uma adaptação para os cinemas, dirigida por ninguém menos que James Wan, o diretor de Jogos Mortais e Invocação do Mal.
Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar.
Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais.
Na superfície, O Menino que Desenhava Monstros é uma história sobre pais fazendo o melhor para criar um filho com certo grau de autismo, mas é também uma história sobre fantasmas, monstros, mistérios e um passado ainda mais assustador. O romance de Keith Donohue é um thriller psicológico que mistura fantasia e realidade para surpreender o leitor do início ao fim ao evocar o clima das histórias de terror japonesas." - Skoob
O Menino Que Desenhava Monstros foi a minha leitura de outubro. Achei uma história instigante e permeada por momentos tensos. É bem escrita e as coisas demoram para acontecer. Fiquei me questionando se tudo era realidade ou ilusão.
Infelizmente, na minha experiência de leitura, a trama se arrastou, pois não consegui ler um pouco todos os dias e passei vários dias sem pegar o livro por causa da faculdade e do estágio que eu estava fazendo no mês de outubro e começo de novembro. Mas a história se manteve boa e interessante, eu só queria terminar de ler para finalmente descobrir as respostas para tantos eventos sem explicação que aconteceram durante a trama. E também para saber como essa história iria ser finalizada, pois sempre soube que o livro tinha um final surpreendente.
Não me apeguei a nada, porém a história me manteve intrigada e me acostumei com os cenários e as personagens. Eu queria mais explicações no final. Criei muitas teorias e não fiquei totalmente satisfeita com as últimas linhas.
Minha teoria é que se eu tivesse lido todos os dias, tido um ritmo melhor de leitura, eu teria gostado mais da história e não teria achado ela tão lenta, apesar de ser um tipo de livro fora da minha zona de conforto. Enfim, essa foi a minha experiência de leitura com O Menino Que Desenhava Monstros.
Abraços e até a próxima!
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