Ana #2
Autora: Marina Carvalho
Editora: Novo Conceito (Selo Novas Páginas)
Páginas: 320
Ano: 2014
Nota: 5/5
"Virar princesa do dia para a noite foi um
susto e tanto. Qual será a surpresa que o
destino reservou para ela desta vez?"
Sinopse (Novas Páginas): Ana decidiu viver permanentemente na Krósvia, e tudo está às mil maravilhas. Além do namoro cada vez mais sério com Alexander, ela tem um emprego fixo na embaixada brasileira e dedica parte de seu tempo às meninas do Lar Irmã Celeste.
Mesmo cumprindo tantos compromissos sociais como princesa, Ana nunca foi tão feliz.
Porém, de uma hora para outra, tudo muda. Seu pai, o rei Andrej Markov, sofre um grave acidente e vai parar na UTI. Não resta alternativa: Ana vai ter que assumir o trono da Krósvia e governar a nação.
Pouco – ou quase nada – familiarizada com a função, ela vai precisar de ajuda não só para reger o seu país, mas também para manter perto de si aqueles que ama. Muita gente está interessada no seu fracasso.
"Na continuação de Simplesmente Ana,
a jovem plebeia que viu sua vida se
transformar em conto de fadas é
obrigada a crescer... E precisa lutar
com todas as forças para ter o seu
final feliz."
De repente, Ana foi um livro muito aguardado por mim. Quando eu soube que Simplesmente Ana teria uma continuação, fiquei muito animada para ler mais uma aventura da Ana. Então, quando eu finalmente comprei o livro, eu era a pessoa mais feliz do mundo.
"A vida é mesmo estranha. De repente ela dá uma guinada e pega todo mundo despreparado, para o bem ou para o mal.(...)" (página 50)
O prólogo já me deixou com vontade de saber como a história iria terminar. Eu gosto dos começos que a Marina escreve, já nos deixando curiosa para saber o final.
Desde o início fui presenteada com a narrativa leve e divertida da Marina, que é em primeira pessoa pela protagonista que me conquistou no primeiro livro. A Ana é uma linda, que conversa com o leitor como se fosse uma amiga. Na verdade ela é mesmo. Uma amiga maravilhosa. Que eu vi crescer muito nessa história. Tomando decisões, sofrendo, amando... ela é uma personagem forte, que tem seus defeitos, mas uma personalidade incrível.
"(...) Porque a Ana é assim: transparente, verdadeira e apaixonada - pela vida, por tudo. Não tem como eu não amar essa garota." (página 45)
Achei ela meio insegura nesse livro, mas é claro que há seus motivos, mas em momento algum a Ana se tornou cansativa ou chata para mim. Pelo contrário, ela continua a protagonista simpática e que conversa com a gente como se estivesse ali, do seu lado.
Um detalhe que me surpreendeu em De repente, Ana e que me deixou muito animada, foi os capítulos pelo ponto de vista do Alex. Meu Deus, quanto amor. Simplesmente amei ler um pouco da história pela perspectiva do homem da vida da Ana. O jeito que o Alex falava sobre a Ana, sempre querendo protegê-la. Eu adoro o amor dos dois.
" - Eu já disse que te amo? - com os lábios colados ao meu ouvido, Alex sussurrou, fazendo meu coração se esparramar feito gelatina derretida.
- Não hoje - murmurei de volta, com uma sombra de sorriso se insinuando em meu rosto.
- Pois eu amo, Ana, hoje e sempre. Perdi minha mãe muito cedo, mas, de certa forma, superei. Não posso perder você. Entende isso?" (páginas 35 e 36)
Os personagens secundários estão ótimos. Marina saber criar personagens que podem me surpreender, e às vezes me irritar.
Eu gostei bastante de De repente, Ana. Marina não me desapontou em nada e me surpreendeu muito. Eu só acho, e não quero mentir nessa resenha, que faltou alguma coisa para eu realmente amar a continuação de Simplesmente Ana. Ainda acredito que faltou um pouco mais de humor na história, pois achei ela meio tensa, mesmo sabendo que há motivos pra isso. Mas ainda não sei o que não me deixou dar um coração de favorito para o livro. Sim, eu gostei muito da história criada pela Marina. Ela é sempre muito talentosa e cria personagens maravilhosos.
"(...) quando as pessoas se amam, elas compartilham tudo, inclusive seus problemas, porque sabem que podem contar umas com as outras. (...) Neste mundo não existe ninguém que ame mais você do que eu. Ninguém. Então, por favor, pelos próximos cinquenta anos, se houver momentos difíceis, e eu sei que vai, lembre-se de que não vou a lugar algum. Não sem você." (página 285)
O que me fez esquecer um pouco que faltava alguma coisa, foi o final. Meu Deus, aquele final. Mais especificamente aquele epílogo. E mais ainda aquele último parágrafo que quase me fez chorar (no ônibus). Os últimos capítulos de De repente, Ana me deixaram com o coração na mão e um sorriso no rosto. E quando eu fechei o livro, depois de ler os agradecimentos lindos da Marina, eu senti muita saudade dos personagens. Pois como eu já disse uma vez, a Marina tem o dom de criar personagens que me fazem sentir falta deles depois.
Não vejo a hora de poder ler SA#3, que promete uma história diferente e fortes emoções. Recomendo sem pensar duas vezes os livros da Marina. Apenas leiam!
Ps.: acho linda a capa de De repente, Ana. Falei um pouquinho sobre ela aqui.
Outra resenha em breve! Abraços e até o próximo post!
Nenhum comentário:
Postar um comentário