terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

INSURGENTE de Veronica Roth


Insurgente é a continuação de Divergente. Se você ainda não leu o primeiro livro ou não quer saber nada sobre a trilogia antes de ler, sugiro que não siga com esta resenha. Mesmo assim, boa leitura!

Divergente #2
Título: Insurgente
Título original: Insurgent
Autora: Veronica Roth
Editora: Rocco Jovens Leitores
Páginas: 511
Ano: 2013
Nota: 5/5 + 

"UMA ESCOLHA PODE TE DESTRUIR."

Sinopse (Skoob)Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.



Um pouco antes da metade de Insurgente a história começou a ficar empolgante. A escrita ficou mais ágil e avancei rapidamente com a leitura. Fiquei mais concentrada na trama. A minha compreensão da narrativa melhorou bastante, apesar de Tris ter me irritado em várias cenas.

Sobre os personagens, no começo achei Tris muito chata, então a partir de um certo momento comecei a gostar dela novamente. Percebi que Tris está em meio a vários sentimentos. Ela está abalada, frágil, sempre em conflito consigo mesma. Quatro/Tobias está muito legal nessa continuação. A relação dos dois está um tanto complicada, mas mesmo assim Tobias ajuda Tris a ficar de pé. Gostei muito dos personagens secundários, muito mesmo. Marlene, Uriah, Lynn, Zeke, Shauna, Fernando, Cara. Me apeguei mais a eles.

"Estou cansada de ser Tris. Fiz coisas ruins. Não posso desfazê-las, e elas se tornaram parte de quem sou. Na maior parte do tempo, parecem ser a única coisa que sou." - página 162



Apesar de eu ter assistido ao filme antes (e ter sido por causa dele que eu comprei o box com os livros) e amado, e depois de algumas páginas lidas eu começar a perceber todas as mudanças que fizeram na adaptação e ter me revoltado um pouco, eu gostei do ritmo de Insurgente depois de vários capítulos arrastados terem passado. O segundo livro de uma trilogia ou série sempre tem chances de ser incrível ou péssimo, mas Insurgente foi seguindo um caminho que me surpreendeu e deixou interessada.

É difícil escrever sobre continuações (imagina sobre o último livro!). O destino da história, para mim, está bem imprevisível, apesar de eu ter pego alguns spoilers nada gentis de Convergente.

"Como um animal selvagem, a verdade é poderosa 
demais para ser mantida aprisionada."
- Do manifesto da Franqueza

Insurgente trata de perdão, lealdade, amizade, traição. Temos também fugas, decisões importantes a serem tomadas, planos, objetivos a alcançar, muita ação e surpresas. A autora me chocou com algumas mortes, me deixando triste e com raiva dela.



Apesar de já ter assistido ao filme e já saber o grande acontecimento das últimas páginas do livro, o jeito como as coisas foram acontecendo, os planos traçados, as mortes e as pessoas envolvidas, para então chegar a grande cena final, me deixou muito empolgada, e quando vi estava pulando de alegria por ter terminado Insurgente.

Um livro que eu pensava que não seria tão bom pelo começo lento, mas que se tornou para mim uma surpresa, um favorito. Ele mereceu um coração por seus personagens tão bem construídos, a escrita ágil e o final que me deixou louquinha para ler Convergente. Fiquei feliz quando virei, enfim, a última página de Insurgente.

"Sou dele, e ele é meu, e sempre foi assim." - página 391

Abraços e até a próxima!

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