sábado, 4 de março de 2017

LEITURAS DO MÊS: Fevereiro 2017


Olá. Estou tão orgulhosa das minhas leituras de 2017! Em fevereiro li 5 livros (terminei o último exatamente dia 28) que foram experiências muito bacanas. Não resenhei nenhum deles, então abaixo você confere a minha opinião sobre cada uma das leituras que fiz.


UMA CANÇÃO DE NINAR | Sarah Dessen | Seguinte | Nota 5/5

"Remy não acredita no amor. Sempre que um cara com quem está saindo se aproxima demais, ela se afasta, antes que fique sério ou ela se machuque. Tanta desilusão não é para menos: ela cresceu assistindo os fracassos dos relacionamentos de sua mãe, que já vai para o quinto casamento. Então como Dexter consegue fazer a garota quebrar esse padrão, se envolvendo pra valer? Ele é tudo que ela odeia: impulsivo, desajeitado e, o pior de tudo, membro de uma banda, como o pai de Remy — que abandonou a família antes do nascimento da filha, deixando para trás apenas uma música de sucesso sobre ela. Remy queria apenas viver um último namoro de verão antes de partir para a faculdade, mas parece estar começando a entender aquele sentimento irracional de que falam as canções de amor." - Skoob

Essa foi minha primeira experiência lendo Sarah Dessen. A escrita dela é fluida e bem confortável. Amei os diálogos, que achei bem reais, e o humor leve. Os personagens, com exceção de um ou dois, são bem legais.

Mantive a meta de dois capítulos por dia. No começo não fiquei muito empolgada, e demorei a gostar da Remy. Então, a partir do mês junho na história, passei a me envolver mais com o que estava acontecendo, com a protagonista e os outros personagens.

Amei Dexter desde sua primeira aparição. Aos poucos fui me acostumando à personalidade da Remy, e gostei muito do desenvolvimento dela, das mudanças, das descobertas, das suas reflexões sobre o amor e não acreditar nele.

Foi uma história gostosa de acompanhar, e que trata não só do amor entre dois jovens, mas também o amor de mãe e filha, irmã e irmão, e entre amigas.


O TEMPO NÃO PARA | Tamara Ireland Stone | O tempo entre nós #2 | Rocco Jovens Leitores | Nota 4/5

"Chamar o relacionamento de Anna e Bennett de “um romance a distância” é simplificar demais. Ela vive em Chicago, no ano de 1995; ele, na São Francisco de 2012. Os dois nunca deveriam ter se conhecido, mas Bennett tem a incrível habilidade de viajar no tempo. E foi justamente numa dessas viagens, para assistir a um show de rock, que os dois se conheceram e se apaixonaram, mesmo sabendo que não deviam. Depois de O tempo entre nós, que narra esse encontro surpreendente, agora o rapaz está de volta a Chicago e determinado a fazer de tudo para o romance dar certo. Até ele testemunhar um episódio futuro que não devia. Ao mesmo tempo que enfrenta problemas com seu poder, Bennett tem que decidir entre seu coração e o futuro de Anna. Emocionante e repleto de referências musicais, O tempo não para vai agradar tanto aos leitores ansiosos para descobrir o que acontece com o casal após o livro um, quanto aos que vão conhecer essa história pela primeira vez." - Skoob

O começo do livro foi bem parado, e para mim nada empolgante. Porém, de um certo momento até o final, eu não queria largar o livro.

Fiquei diversas vezes confusa com algumas questões sobre a viagem no tempo, mas alguma coisa sempre me prendia à história. Talvez o casal ou o fato de não ter a menor ideia de como tudo iria terminar.

A perspectiva do Bennett não me agradou totalmente. Às vezes era legal ver a Anna pelos olhos dele, estar em sua cabeça, com seus pensamentos e suas dúvidas. Conhecemos também seus pais, sua irmã Brooke, seus amigos em 2012.

Confesso que esperava mais do final. Eu até gostei, mas mesmo assim fiquei com muitas expectativas diante de tudo o que estava acontecendo nos últimos capítulos. Fiquei com o coração apertado durante toda a leitura. 

Mas apesar de não ter gostado tanto assim do final, eu adorei ter passado um tempo com Anna e Bennett, porque além da viagem no tempo, gosto muito desse amor no estilo impossível, e gosto das cenas com os dois e dos diálogos entre eles.


A BIBLIOTECA MÁGICA DE BIBBI BOKKEN | Jostein Gaarder e Klaus Hagerup | Seguinte | Nota 5/5 + 

"Havia alguma coisa incomum naquela mulher que o garoto Nils encontrou numa livraria, quando comprava um diário para iniciar uma correspondência com a prima Berit. A mulher, uma certa Bibbi Bokken, vagava diante das estantes numa espécia de transe, olhando para os livros como se fossem chocolate ou marzipã. Quando Nils foi pagar a conta, ela ofereceu uma contribuição; tudo muito estranho.
Os dois primos decidiram investigar quem era a tal mulher e o porquê de suas atitudes suspeitas - as duas perguntas básicas de uma boa história de detetives. E, nessa investigação, acabam conhecendo a história dos livros, das bibliotecas e do fascínio que eles exercem sobre as pessoas." - Skoob

Logo de cara simpatizei com Nils e Berit, que são crianças inteligentes e cheias de imaginação. Também senti um carinho por Bibbi Bokken e seus livros, enquanto ela era apresentada através das palavras das crianças.

A narrativa é fluida e as cartas são divertidas e repletas de teorias sobre as pessoas e o mistério. Através delas conhecemos também outros personagens muito importantes para o enredo.

O mistério é bem instigante e uma delícia de acompanhar. Na segunda parte, narrada normalmente por Berit e Nils, as explicações aparecem aos poucos. Minha única dificuldade foi ler os nomes noruegueses, mas fora isso, amei a história, que é uma linda e verdadeira homenagem ao livro, esse objeto mágico que é capaz de nos fazer viajar e nos encantar com as palavas.


A IMPROVÁVEL TEORIA DE ANA & ZAK | Brian Katcher | Rocco Jovens Leitores | Nota 5/5 + 

"Ana Watson é uma aluna exemplar, pratica tiro com arco, é capitã da equipe de jogos acadêmicos e voluntária no programa de distribuição de sopa para pessoas carentes. Seu foco é ser aceita na Universidade de Seattle e escapar um pouco dos pais controladores; Zak Duquette é um nerd inveterado. Divide seu tempo livre (e boa parte do resto do tempo também) entre games, filmes duvidosos e quadrinhos. Seu grande objetivo é não perder a Washingcon, a maior Convenção de Ficção Científica, Fantasia e Quadrinhos da região. Quando o irmão mais novo de Ana abandona as semifinais de um campeonato da escola para participar escondido da Washingcon, escondido dos pais, ela sabe que Zak é a única pessoa que pode ajudá-la a encontrar o irmão. E descobre que eles podem ter muito mais em comum do que ela gostaria de admitir. A improvável teoria de Ana & Zak é um romance divertido e cheio de reviravoltas sobre dois adolescentes se descobrindo numa convenção sci-fi." - Skoob

No começo da leitura fiquei com medo de não gostar da história, porém ela se tornou viciante no momento em que Ana e Zak saem à procura de Clayton na convenção. A escrita é ágil e os diálogos e pensamentos dos protagonistas são muito bons. Adorei o fato de que os personagens secundários ficam indo e vindo na história.

É uma história divertida, uma aventura gostosa de acompanhar, com um romance fofo e muitas e muitas referências geeks, problemas familiares e momentos mais sérios. Os protagonistas, Ana e Zak, se conhecem aos poucos, refletindo sobre seus primeiros julgamentos e atitudes e aprendendo com tudo o que acontece.


JUNTANDO OS PEDAÇOS | Jennifer Niven | Seguinte | Nota 5/5

"Jack tem prosopagnosia, uma doença que o impede de reconhecer o rosto das pessoas. Quando ele olha para alguém, vê os olhos, o nariz, a boca… mas não consegue juntar todas as peças do quebra-cabeça para gravar na memória. Então ele usa marcas identificadoras, como o cabelo, a cor da pele, o jeito de andar e de se vestir, para tentar distinguir seus amigos e familiares. Mas ninguém sabe disso — até o dia em que ele encontra a Libby. Libby é nova na escola. Ela passou os últimos anos em casa, juntando os pedaços do seu coração depois da morte de sua mãe. A garota finalmente se sente pronta para voltar à vida normal, mas logo nos primeiros dias de aula é alvo de uma brincadeira cruel por causa de seu peso e vai parar na diretoria. Junto com Jack. Aos poucos essa dupla improvável se aproxima e, juntos, eles aprendem a enxergar um ao outro como ninguém antes tinha feito." - Skoob

Eu amo muito a escrita dessa mulher. É fluida, poética, sensível, profunda. É incrível como a Jennifer Niven escolhe as palavras, nos envolvendo na história rapidamente, nos tocando, nos fazendo rir, nos apegar. O ritmo foi maravilhoso, pois os capítulos são intercalados entre Libby e Jack e são curtos.

Demorei a simpatizar com o Jack, mas gostei do crescimento dele na história, conhecendo a Libby, pesquisando sobre sua doença. Libby é maravilhosa. Inteligente, linda por dentro e por fora, engraçada, corajosa, gentil, inspiradora. Adorei o seu amor pela dança e a mensagem linda que ela passa durante toda a leitura. Me peguei soluçando em um trecho que Libby fala sobre sua mãe.

Acho que eu estava esperando um pouco mais do final. A história é linda, com um humor leve e contada de uma maneira simples, mas que não me tocou tão fundo quanto Por Lugares Incríveis. Juntando os Pedaços aborda o bullying, a autoaceitação, ser quem você é.

Abraços e até a próxima!

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